
Quem conhece a Vivo (pelo menos esta que está sob o comando da Telefónica) sabe o quanto os serviços oferecidos por esta são considerados caros e com qualidade aquém. Mas a não existência de alternativas em determinadas regiões – me incluo nisso – fazem dela a única opção para a assinaturas de serviços fixos, como banda larga e telefonia.
Ultimamente, a empresa comandada por Amos Genish – ex-presidente da GVT, operadora recém-adquirida pela Vivo -, vem protagonizando verdadeiras medidas desprezíveis. Foi ela que começou a simplesmente cortar a internet móvel de quem atinge o franquia estabelecida pelo plano ou pacote, ao invés de reduzir a velocidade, como era feito antes. Também é ela que está na linha de frente contra o WhatsApp, chamando-o de operadora pirata – embora este, como qualquer app, usa a rede de dados (tethering) e não propriamente o número da linha.
A bola da vez é a seguinte: desde 05/02/2016, a Vivo começou a estipular franquia para seus clientes de banda larga fixa, variando de 10 GB a 130 GB. Após atingir este limite, a velocidade será automaticamente reduzida, para novos clientes. Abaixo a lista de limitações.
- Banda Larga Popular 200 kb/s: 10 GB
- Banda Larga Popular 1 e 2 Mb/s: 10 GB
- Vivo Internet 4 Mb/s: 50 GB
- Vivo Internet 8 e 10 Mb/s: 100 GB
- Vivo Internet 15 Mb/s: 120 GB
- Vivo Internet 25 Mb/s: 130 GB
Post scriptum: No caso dos clientes de fibra ótica (como eu), a velocidade será simplesmente cortada, como mostra o tweet abaixo da própria Vivo, em resposta a um usuário.

Maldade pouca é bobagem.
Jogos famosos como GTA V (65GB), serviço de streaming como o Netflix e o YouTube que possuem suporte a vídeos em 4K (2160p) e 8K (4320p) demandam uma quantidade absurda de dados. Então, não se pode conceber tamanha falta de bom senso impor franquias tão pífias – o fato de impor franquias já é em si ruim – que resultam na redução da velocidade ou até mesmo no corte do acesso à internet até o próximo mês.
Contra mais esta maldade que torna a Vivo a operadora mais odiada do Brasil, foram produzidos dois abaixo-assinados. Um deles foi produzido pelo @lucasmzanella. Quem também está apoiando o movimento é Adriano Ponte – dono do Take Direto e apresentador do Canaltech -, com o vídeo abaixo, junto com os prints e os links dos abaixo-assinados. Ajudem assinando e divulgando para o máximo de pessoas possíveis.

Abaixo-assinado de Lucas Zanella
Link: Abaixo-assinado via Petição Pública.

Abaixo-assinado de Iago Brunherotto
Link: Abaixo-assinado via Change.org.
Vivo: não piore o que já está não está muito bom.
Por: Not Now LucasLegais. Bem Loucos. Empolgantes.
notnowlucas
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